HISTÓRIA IGREJA DA MISERICÓRDIA
A construção da Igreja da Misericórdia, autorizada por uma carta régia de D. Sebastião de 1571, só foi possível graças à doação, no ano de 1569, pelo seu primeiro Provedor, D. Nuno Álvares Pereira, e de sua mulher, D. Isabel de Almeida, das suas casas e terrenos anexos.
A obra de pedraria da igreja prolongou-se entre os anos de 1568 e 1578, sendo seu autor o mestre pedreiro Fernão Fidalgo, nomeadamente do portal da Igreja (1568), da campa dos instituidores (1574), do portal travesso (1575 – hoje inexistente), e do tabuleiro do templo (1578).
O trabalho de talha, hoje inexistente, foi entregue ao mestre entalhador Jacques de Campos, por contrato assinado no ano de 1590, e certamente concluído no ano de 1591.
Para a pintura e douramento do retábulo foram contratados pela Misericórdia, em 1591, o pintor a óleo Tomás Luís e o pintor de têmpera Domingos Pacheco. A tábua da Visitação da Virgem a Santa Isabel, pintada por Tomás Luís, em 1592, primitivo painel central do antigo retábulo da Igreja da Misericórdia, é o único elemento remanescente de um conjunto maneirista do Altar-mor.
À primitiva edificação da Igreja da Misericórdia, concluída por volta de 1597, foram acrescentados, em 1605, o púlpito maneirista, da autoria do mestre de pedraria Pedro Domingos, e a decoração azulejar, entre 1637 e 1658. Na fachada principal da Igreja foi colocado, no ano de 1677, o registo hoje existente.
No decurso das múltiplas campanhas de obras verificadas no século XVIII (1757 e 1789-1790), o retábulo original da Igreja da Misericórdia foi substituído pelo actual, tendo sido aproveitadas algumas das suas tábuas na nova tribuna.
O edifício em elevado estado de degradação sofreu em 1999 uma grande beneficiação apresentando hoje um bom estado de conservação. A tábua central pintada por Tomás Luís, descoberta nesta campanha de restauro realizada em 1999, foi uma delas.
A sua identificação e estudo foi trabalho do Prof. Dr. Vítor Serrão aquando do restauro do seu interior, assegurado pela Dr.ª Filipa Raposo Cordeiro, entre os anos de 2003 e 2004.
Ainda em 2006 e 2007, foram adquiridas inúmeras alfaias litúrgicas e restauradas várias imagens e castiçais. Também foram melhoradas as condições de culto graças à aquisição de várias peças de recheio.
A construção da Igreja da Misericórdia, autorizada por uma carta régia de D. Sebastião de 1571, só foi possível graças à doação, no ano de 1569, pelo seu primeiro Provedor, D. Nuno Álvares Pereira, e de sua mulher, D. Isabel de Almeida, das suas casas e terrenos anexos.
A obra de pedraria da igreja prolongou-se entre os anos de 1568 e 1578, sendo seu autor o mestre pedreiro Fernão Fidalgo, nomeadamente do portal da Igreja (1568), da campa dos instituidores (1574), do portal travesso (1575 – hoje inexistente), e do tabuleiro do templo (1578).
O trabalho de talha, hoje inexistente, foi entregue ao mestre entalhador Jacques de Campos, por contrato assinado no ano de 1590, e certamente concluído no ano de 1591.
Para a pintura e douramento do retábulo foram contratados pela Misericórdia, em 1591, o pintor a óleo Tomás Luís e o pintor de têmpera Domingos Pacheco. A tábua da Visitação da Virgem a Santa Isabel, pintada por Tomás Luís, em 1592, primitivo painel central do antigo retábulo da Igreja da Misericórdia, é o único elemento remanescente de um conjunto maneirista do Altar-mor.
À primitiva edificação da Igreja da Misericórdia, concluída por volta de 1597, foram acrescentados, em 1605, o púlpito maneirista, da autoria do mestre de pedraria Pedro Domingos, e a decoração azulejar, entre 1637 e 1658. Na fachada principal da Igreja foi colocado, no ano de 1677, o registo hoje existente.
No decurso das múltiplas campanhas de obras verificadas no século XVIII (1757 e 1789-1790), o retábulo original da Igreja da Misericórdia foi substituído pelo actual, tendo sido aproveitadas algumas das suas tábuas na nova tribuna.
O edifício em elevado estado de degradação sofreu em 1999 uma grande beneficiação apresentando hoje um bom estado de conservação. A tábua central pintada por Tomás Luís, descoberta nesta campanha de restauro realizada em 1999, foi uma delas.
A sua identificação e estudo foi trabalho do Prof. Dr. Vítor Serrão aquando do restauro do seu interior, assegurado pela Dr.ª Filipa Raposo Cordeiro, entre os anos de 2003 e 2004.
Ainda em 2006 e 2007, foram adquiridas inúmeras alfaias litúrgicas e restauradas várias imagens e castiçais. Também foram melhoradas as condições de culto graças à aquisição de várias peças de recheio.